Anjo Caído

Nada como beber vinho
numa sacada alta como esta
a beira da vertigem
meu corpo ganha asas
insuport'aveis...
O 'ultimo cigarro apagou
antes de chegar ao fim
l'a embaixo
Ser'a que vai ser r'apido?
N'ao tem nem vento
a noite esta linda
as estrelas todas
est'ao no mesmo lugar
de sempre...
Vou tentar chegar naquela ali
a que tem menos brilho
quase apagada entre as outras
J'a fazem algumas noites
que tenho reparado nela
acho que n'ao tem nome
- pelo menos daqui
n'ao consigo ver direito.
Quem sabe de perto
as coisas mudem para melhor
Estou pensando em mudar
meu nome tamb'em
para que ningu'em possa me chamar
de volta
depois que as asas quebrarem...
Marcos Caldo
p.s. Agradecimento especial para Tuca Ribeiro pela imagem sugerida!
Valeu pelo apoio - sempre!
M.Caldo
5 Comments:
Valeu Marquinhos pelo citação!! Continue assim com seus poemas intensos! Só falta ser mais contínuo, pq acesso aqui todo o dia.
Abração
"a beira da vertigem
meu corpo ganha asas
insuport'aveis..."
Compatilho contigo o fardo/dádiva de sentir asas insupotáveis correndo nas veias.
- Parabéns pelo Blog!
:)
eu nunca tinha gostado de nenhum blog.
nem dos das minhas amigas.
e olhe que muitas amigas minhas tem blogs.
nem dos meus professores do meu curso de jornalismo.
mas, realmente gostei do seu blog, dos seus textos.
parabéns, sucesso.
Esse gosto por sacadas altas éum tanto perigoso...as vezes dá uma vontade se sentir como aquele cigarro que se apagou antes de tocar ao solo...
Mas ao invés disso, mude...mude o que não estábom e aprimore o que já é bom...garanto: a vertigem deliciosa é a mesma...
PS: Realmente a foto é linda...boa escolha
meu priminho anda inspirado!
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