O Sinal da Cruz
imagem: artista desconhecido
O Sinal da Cruz
O sinal da cruz
Que ela carrega no pescoço
É tão pesado às vezes...
Chega a queimar a pele
Tatuando a dor
Num corte fino de agulha
Como se quisesse fechar o corpo
Dos pecados, expondo-os na superfície
Logo abaixo
A temperatura ferve
As cores são mais quentes
- E os caminhos?
Muito mais estreitos
Dependendo da onde se quer chegar
Seguindo sabores exuberantes
Sentindo aromas estonteantes
Apegada ao corpo
A borboleta desistiu de voar
Para me guiar ao paraíso
Abrindo suas asas imaginárias
Que escondiam belezas nunca vistas
Neste jardim intocado
A flor da tua pele
Ficou com o meu perfume
Até o próximo banho
Quero sentir a eternidade
Como se fosse nossa suave rotina
Sem ter medo de amanhecer
E te perder de vista
No meio da multidão cinza
Que agora me acompanha
Até nas noites sem lua
Onde fui parar?
Enganado mais uma vez
Pelo destino...
Joguete do meu eu
Em outra cidade
Agora mais distante
Dos teus sonhos acordados
Estes olhos que refletem noites
Para que eu possa sonhar também
E quem sabe te encontrar mais uma vez
Distante de calendários improvisados
Estipulados aos desencontros e despedidas
Se o tempo parasse
Como? Quando te beijo
Tudo para.
.......................Marcos Caldo

O sinal da cruz
Que ela carrega no pescoço
É tão pesado às vezes...
Chega a queimar a pele
Tatuando a dor
Num corte fino de agulha
Como se quisesse fechar o corpo
Dos pecados, expondo-os na superfície
Logo abaixo
A temperatura ferve
As cores são mais quentes
- E os caminhos?
Muito mais estreitos
Dependendo da onde se quer chegar
Seguindo sabores exuberantes
Sentindo aromas estonteantes
Apegada ao corpo
A borboleta desistiu de voar
Para me guiar ao paraíso
Abrindo suas asas imaginárias
Que escondiam belezas nunca vistas
Neste jardim intocado
A flor da tua pele
Ficou com o meu perfume
Até o próximo banho
Quero sentir a eternidade
Como se fosse nossa suave rotina
Sem ter medo de amanhecer
E te perder de vista
No meio da multidão cinza
Que agora me acompanha
Até nas noites sem lua
Onde fui parar?
Enganado mais uma vez
Pelo destino...
Joguete do meu eu
Em outra cidade
Agora mais distante
Dos teus sonhos acordados
Estes olhos que refletem noites
Para que eu possa sonhar também
E quem sabe te encontrar mais uma vez
Distante de calendários improvisados
Estipulados aos desencontros e despedidas
Se o tempo parasse
Como? Quando te beijo
Tudo para.
.......................Marcos Caldo