Poeta Anônimo
imagem: Sandman

Poeta Anônimo
O que me acalma
é que a pouco,
posso por um fim nisso tudo.
Desligar o som,
e apagar a luz.
Estragar a festa,
que comecei antes da hora.
Talvez fosse a vontade
de comemorar alguma vitória
inexistente na minha vida.
Mesmo que sozinho,
várias vezes quis sorrir;
para o espelho.
O reflexo tão fraco
do que sou.
Sem mentir para mim mesmo
nunca fui nada,
além de “sonhos”
[pesadelos]
No meio de noites sem fim
Só queria dormir para sempre
Em paz ...
Se soubesse o que é isso,
seria fácil pegar no sono.
Depois de ingerir veneno
pela manhã,
e cuspir sangue
o dia todo.
Ainda dói a garganta,
sem ter dito uma palavra.
- Estraguei tudo ...
Para o bem de todos
fui embora,
sem ser notado.
Marcos Caldo
O que me acalma
é que a pouco,
posso por um fim nisso tudo.
Desligar o som,
e apagar a luz.
Estragar a festa,
que comecei antes da hora.
Talvez fosse a vontade
de comemorar alguma vitória
inexistente na minha vida.
Mesmo que sozinho,
várias vezes quis sorrir;
para o espelho.
O reflexo tão fraco
do que sou.
Sem mentir para mim mesmo
nunca fui nada,
além de “sonhos”
[pesadelos]
No meio de noites sem fim
Só queria dormir para sempre
Em paz ...
Se soubesse o que é isso,
seria fácil pegar no sono.
Depois de ingerir veneno
pela manhã,
e cuspir sangue
o dia todo.
Ainda dói a garganta,
sem ter dito uma palavra.
- Estraguei tudo ...
Para o bem de todos
fui embora,
sem ser notado.
Marcos Caldo